Neste vídeo, eu tiro algumas dúvidas sobre ergonomia no escritório e no Home Office.

Para que serve o apoio ergonômico de teclado? Com certeza você nunca parou para observar como usa o teclado, certo? Ficar durante horas em frente ao computador também requer cuidados com a postura dos braços e mãos, além da lombar e cervical (tem post sobre dicas de postura aqui e aqui), posicionar os punhos e mãos de forma correta, previne lesões como a LER (lesão por esforço repetitivo) e DORT (distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho). O apoio para teclado é similar ao mousepad, com o principal diferencial de ser aplicável e ergonômico apenas para o teclado do computador. Ele pode ser uma peça solta, emborrachada, que é encaixada sob o teclado, ou ser um suporte maior que vai embaixo do teclado.

Trecho do Podcast do Grupo Posture #QVIDACAST, com o CEO do Grupo Posture, Felipe de Guida.

Mousepad com apoio? Para que serve? O mousepad é o suporte para os mouses, geralmente feito em borracha e plástico ou tecido. É conhecido já há um bom tempo como uma superfície mais segura e aderente para se utilizar o mouse corretamente ao trabalhar no computador, porém, com os conceitos de ergonomia e os estudos sobre a melhor postura para permanecer sentado e trabalhando, o mercado chegou ao mousepad ergonômico. Você já sentiu dores nos dedos ou pulso após um longo período escrevendo no teclado do computador? É bem provável que sim. Isso porque a movimentação rápida pelas teclas e o uso contínuo do mouse, pode provocar incômodos como dores nas articulações, formigamento ou lesões nos músculos. Por ter uma elevação, é um mouse pad que mantém o pulso relaxado e ainda contribui para que fique alinhado ao antebraço durante a execução das tarefas. Em outras palavras, evita que o punho passe muito tempo em flexão, o que é prejudicial, e reduz a necessidade de fazer força ao deslocar ou clicar com o mouse.

Quando fazer uma análise ergonômica do trabalho? A Análise Ergonômica do Trabalho - AET, analisa a adequação dos ambientes de trabalho às características psicofisiológicos dos trabalhadores prevenindo riscos à sua saúde. De acordo com a nova NR 17, que está em vigor desde 03 de janeiro de 2022, a empresa deve realizar a Análise Ergonômica do trabalho nas seguintes situações: a) observada a necessidade de uma avaliação mais aprofundada da situação; b) identificadas inadequações ou insuficiência das ações adotadas; c) sugerida pelo acompanhamento de saúde dos trabalhadores, nos termos do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO e da alínea “c” do subitem 1.5.5.1.1 da NR 01; ou d) indicada causa relacionada às condições de trabalho na análise de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, nos termos do Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR.

Para que serve bolinha lisa e de cravo? Quando realizados corretamente, os exercícios com as bolinhas de uso fisioterápico podem colaborar com uma melhor circulação sanguínea, fortalecer os músculos, aliviar dores musculares mais comuns e também aprimorar o controle motor do usuário que treina com bolinhas de fisioterapia. Existem diversos tipos de bolinha de fisioterapia, com diferentes graduações de resistência (de extra-suave, para quem está muito debilitado, a extra-forte) e modelos lisos ou com cravos. • A Bolinha Cravo é ideal para massagens nas mãos, pés e restante do corpo. Proporciona relaxamento, estimula a circulação e pode ser usado em exercícios de fisioterapia, propriocepção e coordenação motora. • As bolinhas lisas, por sua vez, são recomendadas para reabilitação de disfunções do antebraço, punho, mãos, dedos e prevenção da LER. É de suma importância que antes de começar a fazer exercícios com quaisquer um dos tipos de bolinha, procure um fisioterapeuta, para que seja passado os exercícios corretos e qual bolinha utilizar, de acordo com o diagnóstico.

O que a Análise Ergonômica deve abordar? De acordo com a nova NR 17, que passou a valer a partir do dia 03 de janeiro de 2022, a AET deve abordar: a) análise da demanda e, quando aplicável, reformulação do problema; b) análise do funcionamento da organização, dos processos, das situações de trabalho e da atividade; c) descrição e justificativa para definição de métodos, técnicas e ferramentas adequados para a análise e sua aplicação, não estando adstrita à utilização de métodos, técnicas e ferramentas específicos; d) estabelecimento de diagnóstico; e) recomendações para as situações de trabalho analisadas; e f) restituição dos resultados, validação e revisão das intervenções efetuadas, quando necessária, com a participação dos trabalhadores. Quer saber mais, acesse: https://www.grupoposture.com.br/gestao-da-ergonomia-corporativa

Bolas estão se tornando alternativas populares às velhas cadeiras de escritório. Mas será que esta é uma boa maneira de queimar calorias e melhorar a postura? Do ponto de vista da postura, não existe um corpo de evidências científicas convincentes. Embora os proponentes afirmem que as bolas forçam os usuários a ficarem em uma posição ereta e a se estabilizarem sobre a bola, um estudo inglês de 2009 descobriu que sentar-se prolongadamente numa bola gerava os mesmos problemas de postura que numa cadeira. Segundo um estudo de 2008, trabalhar no escritório sentado numa bola queima cerca de quatro calorias a mais por hora do que fazer a mesma atividade numa cadeira. Isso significa aproximadamente 30 calorias extras num dia típico de trabalho, porém, também geraram maiores índices de contração da coluna. “Concluiu-se que as vantagens relacionadas à carga física de sentar-se numa bola medicinal pode não superar suas desvantagens”, escreveram os pesquisadores. Ou seja, sentar numa bola queima mais energia do que sentar numa cadeira, mas faltam evidências de que isso realmente aprimora a postura. O que a Analise Ergonômica deve abordar? De acordo com a nova NR 17, que passou a valer a partir do dia 03 de janeiro de 2022, a AET deve abordar: a) análise da demanda e, quando aplicável, reformulação do problema; b) análise do funcionamento da organização, dos processos, das situações de trabalho e da atividade; c) descrição e justificativa para definição de métodos, técnicas e ferramentas adequados para a análise e sua aplicação, não estando adstrita à utilização de métodos, técnicas e ferramentas específicos; d) estabelecimento de diagnóstico; e) recomendações para as situações de trabalho analisadas; e f) restituição dos resultados, validação e revisão das intervenções efetuadas, quando necessária, com a participação dos trabalhadores.